sábado, 11 de novembro de 2017

Perdeu a oportunidade de ficar calado

Opinião

A caçada ao Lula já vem de alguns anos com grampos telefônicos e monitorações de toda ordem tendo ele e membros de sua família como alvos. Nem mesmo as ligações telefônicas com a presidenta Dilma foram poupadas. Suas conversas e comentários nos ambientes mais íntimos foram invadidas e divulgadas para quem quisesse saber. Trabalho realizado por arapongas profissionais experientes, dizem que alguns com especialização no exterior.
Ainda assim, até esse momento, nem uma conversa sequer foi detectada que revelasse incoerências ou inconsistências entre a vida pública do sapo barbudo e a sua vida vasculhada.
Por outro lado, bastou um microfone aberto inadvertidamente por alguns segundos registrando a informalidade de comentários em off durante uma reportagem para trazer à tona a realidade e destruir a imagem ensaboadinha e perfumada que vinha sendo construída para um jornalista da rede global. A ponto dos seus patrões serem obrigados a defenestrá-lo em nota pública, esmerdalhando irreversivelmente a sua carreira profissional.
Não acho correto, nem faço juízo do jornalista pelo evento em si. Existem outras razões  para tal. Mas, não deixa de ser irônica a comparação entre as duas situações. Afinal, não foram poucas as vezes em que o jornalista de boca nervosa, ícone da direita coxinha, se desdobrou em jeitos e trejeitos diante das câmaras para desqualificar Lula e seus simpatizantes colocando-se, presunçosamente, ele próprio, como referência de austeridade e moralidade consoante com a vontade dos seus patrões.

A direita coxinha tem razões de sobra para estar emudecida e emputecida. 
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